Design Estratégico: Como a sua marca quer ser vista?

Muitas vezes, o design da sua marca é o primeiro contato que o cliente tem com sua empresa.
Como ele está enxergando seu produto?

A definição de design que permeia a mente da maior parte das pessoas, está atrelada ao conceito de desenho, embora a definição correta para o termo seja projeto.
O propósito do design é resolver problemas mais complexos do que um layout bonito. Seu intuito é, na verdade, alcançar soluções inovadoras e personalizadas, seja para a comunicação da sua empresa, seja para o desenvolvimento de um produto ou serviço.

Quer saber como o design pode ser aplicado em cada fase da sua marca?

Design Estratégico

Aprendemos anteriormente que o conceito verdadeiro de design está associado à ideia de projeto, certo? Portanto, todo design é sempre estratégico (só usamos o termo “design estratégico” por conta do enfraquecimento dos conceitos originais da palavra ao longo do tempo).

Nesse artigo, mostraremos como cada etapa do desenvolvimento exige a definição correta das metas a serem alcançadas e das estratégias que devem ser usadas para que o design cumpra o seu papel.

O design aplicado na sua empresa

Para explicar passo a passo como o design pode e deve ser aplicado em sua empresa, vamos usar o exemplo de uma cafeteria fictícia: Lound Café.

Imagine que o conceito pensado para essa cafeteria seja um empreendimento elegante, para que apreciadores de café possam experimentar diversos tipos de preparo, servidos por baristas renomados.

Pronto, já temos nosso primeiro conceito definido: como nossa cafeteria deve ser vista pelas pessoas. Mas para que ela seja reconhecida, precisamos de uma marca, certo?

Marca e Identidade Visual

Para transmitir o conceito estabelecido, o designer busca referenciais teóricos em estudos como o de sintaxe visual – onde, a partir dos elementos e cores escolhidos, a comunicação visa entregar a mensagem certa para o público correto.

Tomando como exemplo nossa cafeteria fictícia, imagine como seria essa marca e como seria possível reforçar os conceitos de elegância e qualidade.
Que cor o logo teria? Quais elementos poderiam ser usados para reforçar a mensagem? Qual o tipo de fonte mais adequada?
Agora observe os 3 exemplos abaixo e diga qual a marca mais adequada para esse empreendimento:

Para além da marca ou logo, a identidade visual é composta por outros elementos como tipografia, fotos, paleta de cor, ilustrações que ajudam a compor e enriquecer os materiais visuais de uma empresa, sempre tendo em vista a mensagem que se quer passar.

Mas até agora, falamos apenas da pontinha do iceberg quando pensamos em construção de marca.

Branding

Uma marca forte precisa comunicar-se corretamente com seu público-alvo. A marca ou logo é muito importante, mas não é tudo. Quando falamos de branding, estamos abordando outros aspectos intangíveis de uma marca, mas que deixam transparecer o posicionamento da empresa.

É importante, antes de mais nada, mapear os pontos de contato da marca: clientes, fornecedores, parceiros estratégicos, tomadores na decisão de compra… E, a partir desses dados, escolher com cuidado os conteúdos que sua empresa abordará, o tom de voz que será utilizado para transmitir essa mensagem e os canais mais adequados para falar com suas personas.

E então? Sua identidade visual está comunicando corretamente os valores e concepções da sua marca?

Design & Inovação

Nos últimos anos, o design vem retomando seu potencial estratégico e inovador através de ferramentas como o design thinking e o design sprint. Nas próximas linhas, te ajudaremos a entender como e quando utilizar cada uma dessas ferramentas para criar ou remodelar algum produto/serviço da sua empresa.
Se o seu negócio precisa gerar inovação para sobreviver às novas tecnologias que estão emergindo no mercado atual, essas ferramentas podem ajudar muito sua equipe.

Quer saber quando usar cada uma delas?

Design Thinking

O design thinking é uma metodologia que transporta a forma de pensar do designer para dentro das mais diversas empresas, gerando soluções inovadoras e permitindo a criação de novos produtos com mais criatividade e empatia (a partir do olhar do consumidor).

A metodologia segue alguns passos:

Empatia

Entender a necessidade do cliente: O que ele precisa? Quais suas expectativas? Qual o problema que ele tem que a sua empresa pode ajudar a solucionar?
O que é mais precioso no processo de design thinking é o fato de não se pretender empurrar um serviço para ninguém, mas solucionar uma necessidade real de uma pessoa real e, ainda assim, identificar uma ótima oportunidade de negócio.

Definir

Qual problema será solucionado? Tendo em vista que não é possível fazer tudo, tão pouco ao mesmo tempo, é necessário direcionar esforço criativo para as prioridades do público-alvo. Lembre-se: as necessidades do cliente vem sempre em primeiro plano.

Ideação

Essa é a etapa mais aguardada dentro de uma agência de design. A hora do brainstorm ou, no bom português, tororó de ideias! Aquele momento onde podemos deixar todo o nosso potencial criativo exalar em ideias extravagantes e inesperadas.
Lembre-se: para usar todo o potencial criativo do seu time, é importante incentivá-los a pensar fora da caixinha.

Prototipar

Tendo selecionado a melhor ideia, é hora de criar um protótipo e testar a aderência do produto junto ao público escolhido. Essa etapa é muito importante, já que pode evitar que sua empresa gaste muito tempo e dinheiro produzindo algo que os consumidores não têm interesse em adquirir.

Testar

Fazer o teste com uma amostra correta do seu público ideal é muito importante para a confiabilidade dos resultados. Afinal, esse teste será o responsável pela decisão de colocar um produto novo no ar ou se a equipe voltará para a etapa inicial.
E tudo bem começar tudo de novo quantas vezes for necessário, viu? Inovação exige esforço contínuo!

Para isso, outras ferramentas de design estão surgindo, como o design sprint.

Design Sprint

Desenvolvido na empresa Google, o Design Sprint é um processo inovador de design que tem como objetivo encontrar soluções para seu negócio ou testar ideias novas em apenas 5 dias.

Ao longo de uma semana, essa ferramenta reúne um time multidisciplinar que trabalha em conjunto, passando minuciosamente por cada uma das 5 etapas:

1. Entender
2. Definir
3. Construir
4. Testar
5. Aprender

Intensificando o processo de inovação em 5 dias, é possível testar e validar soluções sem dispender muito dinheiro e tempo em uma ideia que talvez não tenha pregnância de mercado.

Percebeu ao longo da leitura que sua equipe precisa de ajuda para aplicar as ferramentas inovadoras do design estratégico? Fale com um de nossos especialistas!